Grande parte dos aparelhos auditivos são importados de outros países e precisam passar por questões regulatórias e de registro para que possam ser comercializados no Brasil. Outro fator que eleva o valor dos aparelhos auditivos é o alto custo de pesquisas e estudos que são realizados para a evolução das tecnologias que envolvem esses equipamentos.
A forma de uso indicada depende do diagnóstico. Quando há perda bilateral, é recomendado que o uso seja nos dois ouvidos pois a disfunção é em ambos, dessa forma as informações são recebidas dos dois lados e existe uma melhor adaptação, estimulando os dois ouvidos e influenciando diretamente na cognição, fazendo com que o cérebro funcione melhor. Caso exista perda unilateral, o necessário é que seja feito o uso apenas no ouvido sintomático. Independente do diagnóstico, é fundamental seguir o tratamento prescrito pelo médico.
Como em qualquer outra patologia que quando não tratada tende a se intensificar, a perda auditiva normalmente se acentua quando o uso do aparelho auditivo é incorreto ou até mesmo inexistente. E a piora da perda auditiva quando não assistida geralmente antecede problemas emocionais e de memória, dificuldade no convívio social, diminuição da capacidade produtiva entre outras complicações.
Para responder essa questão, podemos fazer um paralelo com o uso de óculos: usá-lo não faz com que a perda da visão pare de acontecer, porém atrasa esse processo. O aparelho auditivo tem como objetivo principal proporcionar uma melhor qualidade de vida ao indivíduo, o uso deste quando determinado pelo médico otorrinolaringologista é sempre a melhor opção.